O valor do conhecimento compartilhado

Lições reais sobre colaboração, crescimento e legado em tecnologia

Se você já trabalha com TI, provavelmente vai se identificar com o que vou contar aqui. Em meio a tantos desafios técnicos, entregas urgentes e projetos que nascem e mudam a cada semana, tem algo que faz uma diferença enorme no nosso dia a dia — a cultura de compartilhar conhecimento.

Ao longo da minha caminhada, aprendi que processos avançam, ferramentas evoluem, mas nada supera o impacto de uma equipe que aprende junto, ensina junto e cresce junto. E hoje, quero dividir uma história que me mostrou, na prática, o poder do conhecimento compartilhado.

Nem todo mundo sabe, mas há alguns anos tive a oportunidade de atuar intensamente na gestão de tecnologia. Foi nesse período que conheci o Italo Santos — que na época era meu parceiro de time e hoje, com orgulho, se tornou meu cliente pela TOTVS — e juntos encaramos a missão de transformar o setor de TI. O que mais fez diferença para a gente? Com certeza foi a vontade genuína de trocar experiências, compartilhar aprendizados e criar uma TI conectada de verdade com o crescimento da empresa.

Sempre enxerguei a TI muito além do papel de “apagador de incêndios” — ela tem tudo para ser protagonista, gerar valor, impulsionar estratégias e inspirar mudanças reais na organização. Com isso em mente, fui buscando, lendo e aprendendo sobre frameworks como ITIL, mas logo percebi: o mais importante não era só aplicar boas práticas, era debatê-las, internalizá-las e compartilhá-las. Sentar para debater, abrir espaço para perguntas, discutir erros e acertos — foi isso que fez nossos projetos saírem do papel e se tornarem parte da cultura do time.

Quando criei fluxos, mapeei processos, desenhei mapas e os coloquei na porta da minha sala não foi meramente para enfeitar, minha intenção nunca foi guardar essas ideias para mim, mas sim, provocar a curiosidade, incentivar conversas e ajudar o conhecimento a circular, através de um ambiente aberto, onde cada um podia ensinar e aprender. Desse modo, nossas reuniões se tornaram espaços onde o conhecimento virava o ponto de partida para a nossa evolução. Por fim, não era sobre guardar conhecimento “na manga”, era sobre contribuir para que cada um pudesse crescer — e, assim, multiplicar resultados.

O momento mais marcante desse ciclo veio meses depois, quando voltei à empresa e encontrei Italo ocupando a sala que um dia foi minha. Lá estavam os mesmos mapas e registros, mas, mais importante, percebi algo ainda maior: aquele conhecimento seguia circulando e inspirando novas pessoas através dele. Italo me disse:

“Sempre falo para todo mundo que entra aqui sobre os valores nesta porta.”

Aquilo me emocionou — foi ali que enxerguei de verdade o significado de deixar um legado.

Isso ficou ainda mais claro para mim na minha última visita presencial à empresa, quando fui acompanhada do meu colega Vicente Carnaúba, que também é um desses profissionais apaixonados por compartilhar conhecimento. Estarmos juntos ali, vivendo esse momento, foi emocionante: perceber o quanto ajudamos nossos clientes e colegas por meio da colaboração e da troca genuína, ver como esses valores permanecem vivos e ativos, realmente me tocou. Registrar esse instante em uma foto significa, para mim, eternizar não só um reencontro, mas também tudo aquilo que construímos e seguimos compartilhando, como parceiros de jornada e multiplicadores de aprendizado.

(Coloquei essa foto logo abaixo porque acredito que celebrar esses encontros, esses momentos de troca, merece mesmo destaque!)

Visita presencial a Toledo Distribuidor com Italo Santos (gerente de TI) e Vicente Carnaúba (TOTVS)

Hoje, como parceira de negócios e Trusted Advisor, sigo incentivando essa mentalidade por onde passo: crie, ensine, faça o conhecimento circular. Quando todos ensinam, todos aprendem — e a TI se torna muito mais forte, inovadora e humana.

E você? Como tem inspirado e potencializado o compartilhamento de saberes no seu setor? Já viveu algo parecido, ou quer iniciar esse movimento aí na sua equipe? Compartilhe sua experiência nos comentários — seu relato pode acender a faísca para outras pessoas.